quinta-feira, 14 de abril de 2011

A juventude cristã e a crise vocacional.

Cristo me Salvou em em 10 de agosto 1986. Lembro que no mesmo instante em que sua graça me envolveu libertando-me das garras do diabo, senti-me chamado para o ministério pastoral. Juntamente comigo dezenas de pessoas em minha cidade foram também desafiadas pelo Senhor para servi-lo como líderes, pastores ou missionários. Naqueles dias era comum observar nos cultos, jovens e adolescentes chorando diante de Cristo derramando sua alma consagrando ao Autor e Consumador da fé suas vidas, sonhos e projetos.

Hoje, quase 25 anos depois, a realidade é bem diferente. Isto porque, boa parte dos jovens querem viver a vida desfrutando das alegrias deste tempo deixando para segundo plano o serviço cristão.

Ultimamente tenho visto inúmeros jovens dizendo:

- Tenho que curtir a vida! Trabalho muito, jamais poderei ser pastor. Eu também sou filho de Deus, preciso descansar um pouco mais, mesmo porque a vida é dura, árdua e difícil. Missões? Não é meu chamado, nem tampouco minha vocação! Meu tempo é curto, infelizmente não vou poder ajudá-lo!

Caro leitor, a teologia da prosperidade, aliada a pós-modernidade e a relativização de todas coisas contribuíram em muito para a mudança de comportamento dos nossos jovens. Hoje alguns preferem desfrutar das benesses de Deus a servi-lo; almejam as riquezas da terra, a vida eterna; a conquistarem os frutos das nações a evangelizá-las. Junta-se isso que o "gospelização" do Evangelho transformando o "ide" de Cristo" em "vinde a mim" fez de Deus exclusivamente o galardoador dos que o invocam e clamam o seu nome.

Infelizmente nossa juventude está mais preocupada com lazer, satisfação pessoal a servir àquele que o arregimentou.

Isto posto, creio que necessitamos rogar ao Senhor da seara para que mande trabalhadores.

Pense nisso!

Renato Vargens

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